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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Aproxima-se a AG! A oportunidade de sermos Benfica, mas não um circo!

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O histórico do blog está carregado de apelos a participações em AGs do SLBenfica. Felizmente, a participação nas mesmas foi algo que me foi incutido desde muito cedo, ao ponto de me deixar triste quando ainda não tinha idade para participar.



AGs e processos eleitorais sempre foram levados muito a sério primeiro pelo meu Avô e especialmente pelo meu Pai. Desde cedo me explicada a dinâmica, ainda nos tempos de Fernando Martins, e como se moviam e organizavam os notáveis para tentar controlar e concidionar a agenda.

Ao contrário do que pensa a malta nova hoje em dia, a AG não é um espaço para ir desabafar, reclamar, provocar, etc.

A AG é onde se devem levar os temas fundamentais, os pilares da estratégia do Clube. Mas também agir com responsabilidade. A maioria dos associados não encontra motivos (por desconhecimento em geral) para chumbar temas da OT, porém usam o voto contra como um protesto. NÃO É ASSIM!

Depois, também muito levados pelo modelo social vigente, todos acham que podem e devem dizer, exigir e reclamar sobre TUDO o que lhes apetecer.

Resultado: AGs cheias de nada, de onde saimos sempre com a sensação de que não serviu para nada.

Ora, ao contrário do que se possa pensar, as AG não são do Clube para os sócios. São precisamente o contrário, pelo que se não somos capazes de fazer delas algo productivo e com impacto no Clube, resta-nos parar para pensar o que temos que fazer melhor. Vamos a isso:

- SABER SER PLURAL E CHAMAR OS MAIS INFLUENTES
É muito diferente um tema ser levado à discussão por um sócio "normal" ou por um sócio que todos conhecem e reconhecem idoneidade. Temos que recuperar a militância dos benfiquistas mais brilhantes a nivel empresarial, desportivo e intelectual.

Mas para isso, as intervenções e o papel que desempenhem não podem ser constantemente atacados e "colados" a oportunismos, caso contrário porque sairá um empresário de sucesso, alguém com perfil mediático de cada para se meter ali, preparar uma intervenção e gerar uma agenda?

Se é para estar a ser depois acusado nas redes sociais de oportunismo, de abutre, de papagaio, de garotão, etc... então essas pessoas têm mais que fazer do que se expor aos "ultras do benfiquismo".

- ORGANIZAÇÃO. MENOS É MAIS
Não podemos ir para as AG todos achar que vamos sozinhos mudar o clube. Discursos pensados e preparados, com ataques e provocações, com listas de 10 coisas erradas ou a questionar por intervenção.

Menos é mais. Temos que ser capazes de nos organizar. Escolher os temas mais relevantes e estruturantes e eleger quem os defende e como. Há grupos bastante orgnizados já (o whatsapp até deita fumo quando toca a organizar-se para "atacar"), pelo que é apenas uma questão de serem mais inteligentes.

Temos que ir para as AG com uma agenda de três pontos fundamentais. Não podemos querer resolver tudo de uma vez, pois já deu para perceber que acabamos a não resolver NADA e a não ter respostas, porque é impossivel responder a 50, 100 perguntas e provocações... e perante tanto ataque, o mais sensato (e a direcção aí faz o que tem a fazer) limita-se não responder.

- CONTROLAR A AGENDA
Numa AG há uma OT e é responsabilidade do PMAG seguir a OT. Para controlar a Agenda, devemos 1) despachar os temas da OT o mais rapido possivel (com responsabilidade e zelando pelo melhor para o clube) e aproveitar o tempo para condicionar a agenda. 

Esta parte é onde entra a organização e os nomes fortes. Menos gente a intervir, com intervenções mais fortes, sem provocações, mas direccionado a pedidos de resposta em dois / três temas estruturantes. Intervenções curtas e objectivas que deixem tempo à Direcção para responder ao cabo de algumas intervenções que, invariavelmente, foram todas no mesmo sentido.

- O FUTEBOL NÃO É UM TEMA ESTRUTURANTE
Quando falo em controlar a agenda com temas estruturantes, não podemos ir discutir o treinador, os jogadores ou as renovações de contratos. Isso são sempre temas que dependem de muitas perspectivas e factores externos. Da bola que entra ou não e vamos SEMPRE jogar no campo do Presidente.

Os temas estruturantes para a AG têm que ser areas de decisão exclusiva do Clube e onde mais que desafiar se apresentam soluções e se fazem pedidos. Onde com respeito por uma Direcção eleita em vez de desdém por não ter sido o nosso voto, se pedem respostas.

Os três temas que eu gostaria de ver discutidos na próxima AG:

- Revisão dos Estatutos.
Abertura da Direcção para alternar o processo definido, que não honra nem o clube nem os sócios. Propor uma reversão do processo e agendar uma AG para identificar 5 areas dos estatutos onde se aceitarão propostas sujeitas a votação. Esse processo pode ser acordado com prévio grupo de trabalho. Definir um calendário para ter os estatutos aprovados até final do ano 2024.

- Centralização dos Direitos Televisivos
Discussão de proposta à AR de criação de um grupo de trabalho para rever este dossier, incorporando especialistas das area, estudos independentes e os principais interessados do lado das plataformas.
Propor uma revisão prévia dos quadros competitivos em Portugal para permitir avançar de forma sustentada para a centralização, mas numa perspectiva de evolução e inovação e não apeanas de cartelização do poder

- Auditoria à Gestão anterior e ao processo eleitoral
Estes dois temas vão dar em NADA. Porém é preciso de uma vez por todas matar este ruido entre os sócios. Obviamente que se houve práticas de gestão  pouco transparentes isso não estará escrito em papeis e emails na SAD. O "bom malandro" não deixa rasto.

Mas é importante encerrar esse tempo de vez. Apresentar resultados onde, pelo menos, se conclui que houve práticas de gestão menos transparentes ou que lesaram o clube nos seus proveitos - como inumeras contratações de qualidade (no minimo) questionável que todos sabemos ser uma pratica comum no futebol como contrapartida de outras melhor sucedidas, mas que temos que tentar combater. 

Também no caso da auditoria ao sistema de voto, além de ficar consagrado nos novos estatutos um processo independente e objectivo, terá que se encerrar 2020. Ja ouve outra em 2021 e ainda se fala de 2020. Bem sei que é porque dá jeito, mas eliminemos isso de uma vez: Criação de um grupo de trabalho, mediado por um escritorio de advogados que avalia todo o processo e os intervenientes (incluindo a Prosegur onde as urnas continuam armazenadas) e chegar a conclusões de uma vez que calem para sempre esse fantasma, sejam quais forem as conclusões.



Se fossemos capaz de conduzir uma AG por esta linha de organização, estrutura, agenda e foco... Depois destes três temas, novos/outros três se seguirão para as seguintes e pouco a pouco vamos resolvendo problemas e aplanando caminho para ter um clube plural e aberto, sim... mas respeitador e acima de tudo unido (mesmo na discordia).





terça-feira, 30 de abril de 2024

Não precisamos estar de acordo, mas podemos eliminar o ruido que nos separa!

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Há três ou quatro ideias que podemos todos, entre os benfiquistas, por-nos de acordo para ajudarmos a melhorar o nosso clube. Se isso acontecer, antecipo que não só teremos um clube mais forte como seremos imbatíveis como Clube (pelo menos fora de campo):

- Os adversários do SLBenfica estão fora do Clube!
Eu próprio me deixo levar algumas vezes na "pessoalização" de certos temas, o que além de absurdo não engrancede ninguém. Infelizmente, passamos mais tempo a atacar os desacordos internos do que a olhar para quem nos quer realmente mal. 

O actual momento é um bom exemplo. Discute-se democracia, eleições e atacam-se uns aos outros. Damos o titulo por perdido a três jornadas do final, quando o adversário tem a "casa a arder" e pode autoflagelar-se devido a atitudes internas que estão a atingir problemas graves.

- Luis Filipe Vieira já não faz parte do SLBenfica!
Muito ligado também ao ponto anterior, criou-se esta nova categoria de benfiquista (que nem nos rivais existe), o "Vieirista" ou o "Abutre" ou o "Garotão"... dependendo de quem o diz.
De uma vez por todas, deixemos o Vieira fora do SLBenfica. Estar constantemente a apelar ao passado faz que haja muita gente, porventura menos informada, que não o ultrapassa.

- Rui Costa nunca foi delfim de Vieira!
Esse é, em parte, uma grande componente do problema. Antes tivesse sido. Rui Costa sempre foi uma "arma de defesa" para Vieira. Nunca foi responsável por nenhum dossier relevante e era usado por Vieira como escudo protector, porque ao próprio Rui Costa convinha continuar a ser visto como o "delfim", o "futuro", o "simbolo"... Tudo errado. O que fez com que Rui Costa pouco tenha aprendido, como se vê.

- O SLBenfica não começou em 2003, mas também não começou em 2019 depois de perdido o Penta.
Muita gente só acordou para a triste realidade depois de 2019. Até lá houve várias assembleias gerais "às moscas" que ninguém exigia que fossem ao sabado. Houve várias oportunidades. Deixemos de dividir o SLBenfica em função da data em que acordaram os sócios. Ainda bem que acordaram.

- 2020 ficou em 2020! Continuar a apelar a "golpes" prejudica acima de tudo os que fizeram parte
Foi João Noronha Lopes que disse que os delegados não arredavam pé das mesas de voto até se contarem os votos. E não só não cumpriu, como assumiu a derrota e deu os parabéns ao vitorioso, abandonando todos (e as urnas também). Errou! Nunca se saberá se houve ou não problemas. É tão plausivel que sim, como que não... depende de quem e como o queira encarar. Mas acima de tudo: passemos à frente, isso foi em 2020.

- Roger Schmidt não sairá do SLBenfica por um ano em que perde o campeonato (veremos se perde)

O SLBenfica, por muita pouca paciência que tenhamos já todos, não pode mudar de treinador porque perde um campeonato. O SLBenfica tem que ambicionar 6/10 ou se quiserem 3/5. Correu mal. Nós errámos e acima de tudo nunca nos iriam deixar ganhar, mesmo que tivessemos acertado algumas vezes. Eu acho que acertámos o suficiente para ganhar... outros viram erros "colmatados" para não falharem.

- Só haverá eleições em 2025. Até lá não precisamos de andar a fazer apologias de candidatos.
Sejam quem forem. O que o SLBenfica precisa é de que os sócios queiram apresentar à direção soluções e exigir compromisso. Já todos percebemos que Rui Costa não tem o perfil do lider empresarial, porém é um enorme benfiquista que goste e sente como nós. Tem lugar e terá sempre. Talvez não seja é na SAD, mas também tem um mandato até 2025 para mostrar o contrário. Ganhará o Benfica.

- As AG não podem ser um circo e um passeio de vaidades.
Todos temos muitas coisas que gostavamos de ver mudadas. Alguns têm até odios viscerais e que ideias muito vincadas que vão contra pessoas. Porém temos que ser organizados e objectivos. Uma AG não é um momento de mostrar força de sócio ou sequer de mostrar o quanto sabemos questionar ou provocar.
A AG é momento de escolher um / dois / três temas relevantes e fundamentais e gravitar a oportunidade de estarmos juntos em torno desses tópicos fundamentais.
A dispersão de ideais, criticas e ataques só beneficia os visados. Demonstra rassabianço, premeditação e falta de sentido de governabilidade. Sejamos mais organizados e atingiremos mais resultados em vez de sairmos sempfre frustrados das AG.

Artigos dos leitores do NGB: JP, de Glasgow, Escócia

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Reza a ciência, que todos nós nascemos com um ‘dom’ qualquer. Albert Einstein, Pablo Picasso, Jorge Luís Borges e outros ‘sub’-escreveram este verbo adiantando, no entanto, que ‘se formos julgar/avaliar um peixe pela sua capacidade de trepar a uma árvore, o pobre animal vai passar o resto a sua vida a pensar que é estúpido.’

Decorre, todavia, deste teorema uma outra questão. A estupidez fruída pelo ‘peixe’ satura também por completo o perigoso ‘quase’ infinito hemisfério dos arautos cérebros que ‘um dia’ outorgaram ‘ao peixe’ o que, quer o Criador, quer a anatomia Darwiniana, jamais projectou: a condição de poder ser um ‘trepador.’

É que a estupidez ‘sentida, transpirada, cultivada, pelo ‘pobre peixe’ é mesmo herdada pelos que um dia lhe fizeram acreditar – a ele e ao mundo – que ele poderia trepar uma árvore. Faz décadas que nos meus longínquos bancos de escola tropecei nestes verbos ‘menores’ jamais imaginando que um dia poderiam descrever de uma forma catafórica a gestão do meu querido Sport Lisboa e Benfica.

É que já me tinha assaltado o frontispício da memória aquando do consulado de um ‘jotita ex-aluno do colégio militar’ que também um dia ‘os arautos de um determinado partido’ (alguns deles arrastando-se sabaticamente em hibernação politica pela SADSLB e BTV) decidiram fazer com que o ‘pobre peixe’ – quer dizer rapazola - acreditasse que ‘podia trepar por ali acima’ e ‘sentar-se’ presidente desse partido.

‘The writing was on the wall’ e num par de anos ‘esse partido’ – fundador da democracia liberal representativa portuguesa e único assumidamente ‘democrata cristão’ num país que não pode negar a sua pegada milenar histórica – está ‘ligado à máquina.’

As semelhanças com o momento histórico do Sport Lisboa e Benfica são inquestionáveis. Instituições míticas e populares esculpidas e regadas por vultos como Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires, Adriano Moreira, Cosme Damião, Vieira de Brito, Borges Coutinho, Fernando Martins viram-se e vêem-se na mão de lideranças medíocres. O adepto do Sport Lisboa e Benfica, como diria Vonnegut, ‘vive um perfeito pesadelo, é como se tivesse acordado uma certa manhã, e descobrisse que a rapaziada do liceu que frequentou governava o seu clube.’

O ‘pobre’ Sr. (P)residente deve perceber – de uma vez por todas – que o ‘tom’ – claramente desbotado - do seu ‘dom’ não está à altura dos pergaminhos da Instituição – que um dia previsivelmente - ‘lhe’ fez (P)residente da forma que foi. Comecemos pelo princípio.

1. A primeira vez que ‘leu’ como (P)residente, mostrou as cores do seu ‘nervo’ e disse ao que vinha. Digo ‘leu,’ porque foi precisamente isso que fez: ‘leu.’ Sabemos que na qualidade de Vice durante mais de uma década, não morria de amores pelo Presidente que lhe havia construído Presidente. Sabia-se também que o Presidente de então também não morria de amores por si. Aliás sabia-se que muitos outros quadros da cúpula (DSO por exemplo) não morria de amores por si.

2. Não obstante este ambiente, ali se manteve – vá-se lá saber porquê – e com isso visceralmente mancomunou-se através de um ‘silencio freudianicamente’ histérico e por isso doentio ao período mais negro da história do Sport Lisboa Benfica arrastando o clube para embaraçosos processos judiciais.

3. Aquando da mais do que previsível ‘queda’ do seu mentor, faz-se a púlpito improvisado em plena catedral e ‘lê’ um texto que, repito, define-o como pessoa. Não obstante, a forma como havia – merecidamente - caído o anterior Presidente (e seu mentor, como alias se vê pela sua gestão) era um ser humano, com uma mulher, pai de filhos e de netos, que se encontrava numa situação complicada, mandava a urbanidade, elevação e fino trato (comuns pela Damaia, mas mui raros em si) ‘um verbo singelo’ de solidariedade para com a pessoa. Afinal, ‘leu’ o texto que lhe puseram à frente como ‘noveaux president’ do Sport Lisboa e Benfica e estava em causa o anterior Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Estava em causa o Sport Lisboa e Benfica.

4. ‘Mudou-se de moleiro, mas não se mudou de...!’ diz o povo. E volvidos 2 anitos já se berra ‘Rua Rui Costa.’ É que se é para andarmos com uma ‘cópia’ – ainda por cima desbotada – que venha então ‘o original.’ Vejamos algumas das diferenças:

a) Tal como o Presidente anterior, o actual (P)residente só fala ao PRAVDA (i.e. BTV) em patéticos momentos que fazem lembrar ‘as bafientas conversas em família’ de Marcelo padrinho de Marcelo afilhado Presidente da República.

b) Tal como no reinado o anterior Presidente, com o actual o passivo também não para de crescer.

c) Tal como no reinado o anterior Presidente, com o actual o empresário dos empresários continua com a ‘via -bem- verde’ e com ele se vão medrando aquisições, devoluções, vendas, etc.

d) Tal como no reinado o anterior Presidente, como o actual, também se contratam jogadores às paletes

e) Tal como no reinado o anterior Presidente, actual também ‘lê’ o que lhe escrevem. É que se fosse escrito por eles, não precisavam de ‘ler.’ Percebe-se claramente a gritante diferença de verbo oral seu vocabulário e construção frásica quando se entregava e entrega que nem ‘pato bravos’ às ‘conversas em família’ no PRAVDA (i.e. BTV) e do verbo que lhe escrevem.

f) Tal como no reinado o anterior Presidente, também o actual ‘tem imprensa’ dizem uns, quando se abe bem que um como outro tinha e tem estouvados pontas de lança plantados nos media para ‘promover a sua imagem...’

g) Tal como no reinado o anterior Presidente, também o actual ‘frita’ treinadores na praça pública. Ontem, depois do jogo com o Farense, percebe-se que Roger Schmidt, já não vai em ‘Luisões,’ e sem que lhe perguntassem desferiu uma critica viperina aos adeptos. Está Schmidt de Costa no preciso mesmo ponto – de ebulição – de Vitoria, e Lage de Vieira. E para alarme, o Schmidt de Costa tresanda mais a Jesus de Costa do que Vitoria e Lage de Vieira.

Como se percebe não há diferenças substantivas, excetuando: (a) Um é original e outro é copia e (b) um fez obra [estádio, museu, seixal] o outro prometeu uma cidade Benfica na sua primeira entrevista ao PRAVDA (i.e. BTV); mas prometeu um cidade como poderia ter prometido uma Casa do Benfica na lua. Como falou ‘sem ler...’ (c) a copia outorga-se como entendido da bola porque foi um ‘grande jogador’ enquanto o original ‘se exibia como campeão e sueca e bisca lambia pelas tasquitas das furnas.’ Não obstante esta diferença, sabe-se que o ‘outrora génio da bola’ pouco ou nada teve a ver com a maior parte das contrações mesmo quando era o ‘homem do futebol.’

h) Mas agarremo-nos à chacina de que tem sido vítima o treinador Roger Schmidt – entregue a Luisões conselhos (que lhe dizem a ele treinador ser normal o que ele treinador está a passar no SLBenfica!!!!) e cartas de Garcia (que dizem estar tudo bem no Benfica exceptuando a derrota com o Sporting!!!! ou seja, de uma penada ‘normalizou-se pela boca de ‘nuestro hermano Javier’ cinco sopapos com o FC Porto!!!!) – a coloquemos as seguintes questões:

a) Não foi este o treinador que conseguiu ser campeão e já este ano vencer a Supertaça ao FC Porto?

b) Não foi este o treinador que o ‘Rui’ (Meu Deus, até nisto a cousa bateu fundo!!! É o “Pinto da Costa,” o “Varandas,” o “Salvador” e ... o ‘Rui’!!! [já pesponta também um Luís André na Nortada] quis e conseguiu ‘blindar’?

c) Se a resposta que teve o ‘Rui’ foi ‘blinda Schmidt,’ qual foi a pergunta ou perguntas que foram feitas para obter essa resposta?

d) E quem é que formulou essas perguntas? O ‘Rui’? Os que se encontram à volta do ‘Rui’?

e) Será que o verbo do e no ‘blindado Schmidt’ se alterou? Então um treinador campeão com um plantel melhor faz pior? Um plantel com dois campeões do mundo faz pior do que um plantel com um campeão do mundo e a culpa é do treinador que foi campeão com apenas um campeão do mundo?

f) Será que o ‘Rui’ e os conselheiros do ‘Rui’ acredita(m) que o povo Benfica crê que o culpado desta época desastrosa é apenas e tão só o treinador?

g) Ontem ouvi num canal, um jornalista, que até o tenho como bom profissional, justificadamente incrédulo, como alias todos nós, a passar o maior atestado de incompetência ao ‘Rui’ (P)residente. Sugeriu que o ‘Rui’ falasse com o nosso ‘Toni’ para que este lhe desse uma mãozinha na ‘gestão do futebol,’ enfim ‘treinador,’ ‘jogadores’ ‘contratações’ (se estou a citar mal, que me perdoe o profissional, mas julgo que captei bem a ideia) (Enfim, mãozinha por mãozinha, o povo preferia o ‘ombro-mão’ do Vata). Pergunta agora o povo Benfica! Mas então o ‘Rui’ não foi ‘parido Vice e posteriormente Presidente precisamente por ter uma pegada de conhecimento – como poucos ou nenhuns – no e de futebol? Se ao nosso ‘Rui’ o futebol não tem segredos, a solução para o desastre em que se encontra o clube passa por um ‘back to the future?’ A incompetência é tao violenta que se recua para além do horror Vale e Azevedo em que o saudoso capitão Mário Wilson pegava na crise e nos oferecia uma Taça e Portugal. Com todo o respeito para o nosso ‘grande Toni’ que merece vénias perenes – e grande precursor de Mário Wilson – como pode ser esta a solução volvidas mais de 4 décadas?

h) Mas será que o ‘Rui’ percebe de bola, ou percebe ‘bola’ de bola – para me socorrer de Jesus sua primeira vítima? A pergunta tem cabimento total, pois o que se passa no futebol é um sintoma do que se passa no SL Benfica no seu todo. Faz duas semanas é o povo de Cosme Damião informado que vai haver um empréstimo obrigacionista de 35 milhões de Euros !!!!! três ou quatro dias depois, esse mesmo valor era anunciado que ‘trepava’ para 50 milhões. O que se terá passado em menos de uma semana? Como diz um conhecido ancião de um aldeia e xisto ‘estes putos não têm mesmo medo dos números!!!’ Depois de vendas estratosféricas no reinado do ‘Rui’ – dois anitos – (despachou-se Enzo e Ramos e outros quejandos excedentes contratados com o ‘Rui’ então Vice) para quê um empréstimo obrigacionista? Onde esta a auditoria externa? Onde está a revisão dos estatutos?

O ‘Rui’ que blindou o treinador deve perceber que não se delegam responsabilidades, mas sim competências. Um verdadeiro presidente - e não um (p)residente – não deixa um dos seus campeões, o construído arquiteto desse título órfão na adversidade.

Se o reinado da ‘cópia’ segue a mesma pegada que o do ‘original’ não admira que os sintomas continuem. É que a razão que criou o problema não pode nem vai se ela a resolvê-la. O ‘Rui’ foi um grande jogador foi sim senhor. O ‘Rui’ não tem condições para ser presidente do SL Benfica.

Regresso à forma como comecei. Começa-se a sentir no Sport Lisboa e Benfica os mesmos odores putrefatos típicos dos que se foram anunciando no partido convenientemente entregue/ganho a/por um ‘jotita ex-aluno do colégio militar,’ completamente impreparado para lidar sequer com a sua carreira pessoal – aliás aspeto bem comum ao actual (P)residente do Sport Lisboa e Benfica. Por mais que mudem e visual – barba no caso e um e óculos adultos no caso de outro e ambos de fatinho – provavelmente cortado no inglês – um e outro só revelam profunda impreparação para o lugar que desempenhou e desempenha.

E, para mal do povo do Sport Lisboa & Benfica, ao contrário do ‘pobre peixe’ rezado pela ciência, um e outro não tem noção da sua aguda impreparação e consequente mediocridade. O problema é que tal como o ‘pobre peixe’ não há como prepará-lo. Quanto aos acólitos que os promoveram (que serão precisamente os mesmos que o vão um dia escorraçar), oh, ‘Meu Deus é preciso estar mesmo muito desesperado para se acreditar num medíocre homem assim,’ como diria essoutro sábio António Lobo Antunes.

JP - Glasgow Escócia

quarta-feira, 24 de abril de 2024

O Clube do 8 ou 80! Onde todos ralham e acham que têm razão

. 78 comentários
Vão perdoar-me os mais sensíveis, mas os adeptos do SLBenfica são os melhores dramaturgos que existem... Se o SLBenfica criasse um grupo de teatro e cinema, isto seria digno dos Óscares.

O passo das criticas às demissões dura... 10 segundos!

Para o comum benfiquista vai tudo de vela: Rafa, DiMaria, Otamendi, Kokçu, Cabral, Schmidt e Rui Costa, Lourenço Coelho e Rui Pedro Braz, toda a Administração da SAD e toda a Direcção do Clube.

CAEM TODOS! E porquê?

Bom por tudo... e por nada. Uns porque simplesmente nunca ultrapassaram 2020, outros porque sim, outros porque não ganhamos o campeonato todos os anos... é só escolher.

Vamos lá ver se nos entendemos: Gostemos ou não do trabalho que está a ser feito, o SLBenfica não é a tasca da esquina, e como o Luis Mendes demonstra, não é um "empresário que geriu bem uma pequena empresa" que sabe pegar num "transatlântico empresarial" como o SLBenfica. E mais: não pode uma "máquina" dessas andar a mudar de direcção como quem muda de camisa. Nenhuma estrutura empresarial ou desportiva aguenta isso.

Agora todos os dias aparecem saudositas do Dom Sebastião, que todos sabemos andam alguns a tentar recuperar os seus mágicos poderes de se aproximar quando cheira a sangue... e não satisfeitos andam a mandar mais nomes para o ar porque há que haver debate.

Na verdade o pessoal gosta é de ver chafurdar... como fazia o Bruno de Carvalho. Por isso ele era tão popular e começoi a chegar à conclusão que muitos benfiquistas só não gostavam que ele estivesse do outro lado da 2a circular. Ridiculo!

Isto de chafurdar leva-me ao ponto central do post de hoje. 

O Rui Costa falou!

Ah! Foi preparado! Foi ambiente controlado! Não teve contaditório! Foi só entre amigos para BTV!...

Então mas queriam o quê??? Como há estes ódios de merda, os próprios benfiquistas querem "ver sangue" por parte dos próprios dirigentes. 

O pessoal ficava feliz era ver o Rui Costa ser apertado por 20 jornalistas, com perguntas incomodas e onde ele hesitasse 2x antes de falar. Acho que muitos benfiquistas iam a correr para o WC para... vocês sabem.

E agora com a AG do Orçamento é a mesma coisa... A um Sábado âs 14.00 para haver muito tempo para se questionar a direcção e ter uma assistência elevada.

Eu vou recordar, aos muitos que não metem os coutos numa AG, como aquilo tem funcionado desde que "estes benfiquistas" descobriram as AGs depois de termos perdido o Tetra... sim porque até lá não os via aparecer em nenhuma:

- Esperam impavidamente (e desinteressadamente) o desenrolar dos trabalhos, votam e depois começa o Espetaculo de Variedades:

Os rapazes, organizados em grupos na plateia, vão um a um fazer intervenções seguidas onde desenrolam uma média de 10 a 15 criticas por intervenção, quase sempre em tom provocativo à direcção e algumas vezes desrespeitador de outros sócios até com idade para serem avôs deles. 

No regresso aos seus lugares, sorriem uns para os outros e la recebem uns "high 5" como aprovação.

E depois quando saem, vão para as redes sociais dizer que é uma vergonha que o Presidente do SLBenfica não responda a que, no seu total, podem ser mais de 50 criticas / perguntas / provocações.

Eu não me revejo nesta (falta de) liderança do Rui Costa e menos ainda na do Vieira, mas obviamente que a resposta a esta forma de fazer as coisas deve ser IGNORAR.


Agora....

... Se este pessoal que são benfiquistas de coração, que eu sei que são, quiserem fazer como nos anos 80 onde era um privilegio ver a forma como se organizavam os "grupos opositores", então a coisa será diferente.

No inicio dos anos 80 quando comecei a ir às AG com o meu saudoso Pai, que com paciencia me explicava as dinamicas enquanto se envolvia em parte delas, estes grupos de sócios que entendiam haver matéria de contestação não iam para ali para fazer cair direcções, nem à procura de medalhas.

O que eles faziam era preparar um / dois / três temas centrais e escolher duas ou três pessoas para os expor de forma assertiva e focada. Desta forma, marcavam a agenda do Presidente, que não lhes restava alterantiva senão responder, o que abria depois direitos de resposta e assim se seguiam às 6as feiras (outras vezes 4as ou 5as) até à uma ou duas da manhã. Nunca foi preciso exigir AGs ao sábado à tarde... 


Sim, as AG têm que ser plurais e activas, mas enquanto quiserem fazer delas um teatro de variedades e enquanto se preocuparem com uma assistencia elevada não pelo Benfica, mas para que haja mais gente a ver o teatro e apoiá-lo... nunca chegaremos a lado nenhum.

Se quiserem seguir as lições dos benfiquistas que nos "mostraram" o que é o SLBenfica, talvez tenham, tenhamos todos mais sucesso.

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